segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A lenda volto...


Falo que é lenda porque alguem sabe o nome do cara ai?! Tem todos apelidos do mundo, mas nome... rs
Mas ai ele saiu para se dedicar aos estudos e agora volta oficialmente ao coletivo.

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Se você acha que pode ajudar a decorar o palco este ano mande sugestão ou doe algo para decorarmos, ok my gay?
Agora se você tem musica gravada ou algum vídeo seu que seja o mais tosco ou mais bem feito e quer passar lá, passa pra nos. Ok my gay?

Xyku

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domingo, 30 de janeiro de 2011

Agora é oficial: Tom Zé no Ministério da Cultura



por Makely Ka, sexta, 28 de janeiro de 2011 às 10:01

A campanha lançada ontem à noite com o nome do compositor baiano Tom Zé para presidir o Ministério da Cultura surgiu de um descontentamento geral da classe artística com as declarações da recém-empossada Ministra da Cultura, provocando uma reação em cadeia que já atinge proporções continentais. Tudo começou após uma articulação inédita entre manifestantes de Minas Gerais e São Paulo. As lideranças afirmam que o movimento é apartidário mas, por se tratarem de dois maiores colégios eleitorais do país alguns políticos já começam a se posicionar favoravelmente. Em Irará a expectativa é grande e há vigília na cidade desde a madrugada. Niemeyer e Dona Canô já manifestaram apoio. Na porta do seu prédio no bairro paulistano de Perdizes uma pequena multidão de jornalistas e curiosos já se aglomeram em busca de informações. Há notícias de que o baiano já está estudando o MinC. O movimento agora se espalha como um viral pelas redes sociais e os analistas já consideram inevitável a mudança. A presidente deve fazer um pronunciamento sobre o fato em algumas horas...



Segue o manifesto que vem sendo construído colaborativamente na rede, dê sua contribuição:

“Queremos um ministério sem mistério, menos austero e mais criativo, menos peso morto, mais leve e vivo! Queremos principalmente um ministério da cultura livre, no conteúdo e na forma, no regulamento e na norma, no regimento e na matéria que informa! Não só o criador mas também a criatura! Abaixo a censura queremos Tom Zé no Ministério da Cultura!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Mais sobre o Miss Cabrita


Não ta cem por cento certo, mas a ex-miss Ipatinga Lohayne já confirmou que vai ser jurada.
Agora vamos dar uma previa do possível quadro de horários para o Grito Rock:
Sábado
15:00 Baeh
15:40-16:30 Alice Narcolépitca
16:35-17:25 ETERNAL ILUSION (Timóteo)
17:30-18:20 OS CAPIAU
18:25-19:15 Fall’n Grace
19:20-20:10 ETERNAL HOPE
20:15-21:05 Galanga (Ouro Preto)
21:10-22:00 SCION
22:05-22:55 GUSTÃO

Domingo
14:00-14:40 Cabelo
14:40-15:40 Flor de Gaia (Timóteo) & Atômicos Mc’s (Ipatinga)
15:45-16:35 The imperial Betrayer
16:40-17:30 Tarobaldos
17:35-18:25 Jobão
18:30-19:35 Rasta Courage (Timóteo)
19:40-20:45 Zimun (BH)
20:50-21:50 Silent Cry (GV)
21:55-22:35 The Mary GO Roud


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Se você acha que pode ajudar a decorar o palco este ano mande sugestão ou doe algo para decorarmos, ok my gay?
Agora se você tem musica gravada ou algum vídeo seu que seja o mais tosco ou mais bem feito e quer passar lá, passa pra nos. Ok my gay?

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ja penso?


Veja o link
http://www.plox.com.br/caderno/aconteceu/ela-diz-que-vai-processar-o-concurso-miss-ipatinga
Depois desse link rolo ate a ideia de fazer o Miss Cabrita, se tudo der certo vai ser em junho.

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pessoas publicas


Ontem rolo uma reunião interna que foi muito produtiva.

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Não é o Ziza, mas ta 98%




Ontem na reunião na PMI fico definido bastante coisa, que só vai se concretizar mais para frente e vamos deixando todo mundo informado aqui no nosso curralzim virtual.
Vamos adiantar as inscrições do Leste de Minas e duas de outras regiões que estamos conversando já.

Dj Baeh (Ipatinga)
Alice Narcolépitca (Ipatinga) http://www.youtube.com/watch?v=0FKX1eWru0M
ETERNAL ILUSION (Timoteo)
OS CAPIAU (Ipatinga) http://www.youtube.com/watch?v=-kuNQjU4eS0
Fall’n Grace (Ipatinga) http://www.youtube.com/watch?v=enljfvJpjvI
ETERNAL HOPE (Ipatinga) http://www.youtube.com/watch?v=a9bQoi0c80A
Galanga (Ouro Preto) http://www.youtube.com/watch?v=iAwnkO7iWh4
GUSTÃO & Os BreckandDeckers (Ipatinga) http://www.youtube.com/watch?v=25ztZpXeHGw
The Mary Go Round (Ipatinga)
Atômicos Mc’s (Ipatinga) http://www.youtube.com/watch?v=wFCTMW3q5a4
Jobão (Ipatinga) http://www.youtube.com/watch?v=eH6lDH5uXD8
Zimun (BH) http://www.youtube.com/watch?v=rChFYK5CTAk
Silent Cry (GV) http://www.youtube.com/watch?v=myQEKh8tDfg
The imperial Betrayer (Ipatinga) http://www.youtube.com/watch?v=m1z6APeOQhA&feature=related
Scion Of Hybrids(Ipatinga) http://www.youtube.com/watch?v=QJsLnqE37Gk

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Nota quase pessoal



No ultimo domingo nosso amigo Luizim teve a manha de perde a câmera da minha mãe depois de ele cair umas cinco vezes no chão não sabia mais onde ela poderia ter caído... câmera esta que esteve presente durante um ano no coletivo e bateu 90% das fotos, já tomo banho de cachoeira, já se encheu de areia e já foi perdida no Balido.
Mas dessa vez parece que ela se foi mesmo, ate porque não é gato e não tem sete vida, ou seja e fugiu para não perde mais vida com nos. rs.

Lembando tambem que hoje estivemos no Bom Dia Minas, se alguem souber como achar o video na net fala com nos.

Xyku

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Descentralização e interiorização valorizam a cultura em Minas





Baseada nos quatro pilares do plano de Governo para o setor, a secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, garante que, por meio do fortalecimento do Sistema Estadual de Cultura, trabalhará para incentivar a interiorização efetiva da cultura, descentralizando programas e democratizando o acesso ao setor. Otimista, ela explica que apesar de 2011 ser considerado um ano estratégico para o planejamento dessas ações, a área cultural no Estado cresceu muito, e os desafios também. “Minas Gerais tem 853 municípios e é preciso buscar diminuir as diferenças entre eles no que se refere à infraestrutura e produção cultural”, pontua.

Por isso, os pilares do plano de Governo - experimentação, excelência artística e internacionalização; interiorização dos programas e democratização do acesso à cultura; fortalecimento da gestão do sistema de cultura e relações do fazer cultural com o mercado - são essenciais para a busca de bons resultados na área. Seguindo diretrizes do governador Antonio Anastasia, a questão do patrimônio será outra prioridade da atual gestão.

A secretária Eliane Parreiras planeja dotar as cidades históricas de segurança e visibilidade, por meio de uma política de patrimônio cultural, que envolva a educação patrimonial e a preservação das cidades históricas. Para conseguir esse objetivo, Eliane Parreiras explicou que serão efetivadas parcerias com o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o governo federal. Outro aspecto importante que será trabalhado é o aperfeiçoamento do ICMS Cultural, que hoje já beneficia 716 municípios.

Dentro das ações que permeiam a nova gestão, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Ação Cultural, vai realizar, durante os próximos meses de fevereiro e março, Oficinas de Elaboração, Gestão e Captação de Projetos Culturais em algumas cidades de Minas Gerais. O curso visa capacitar os gestores para a criação e gerenciamento de projetos culturais em todas etapas, assim como contextualizar a abrangência da cultura e sua importância para o desenvolvimento local.

Fortalecimento

Ainda de acordo com a secretária de Estado de Cultura, “a ideia do Governo de Minas é intensificar drasticamente o programa de interiorização. O que está sendo desenhado é, no âmbito da Secretaria de Estado de Cultura, uma reestruturação da área, a fim de que seja trabalhada do ponto de vista regional”. Com a ampliação da Superintendência de Interiorização, o objetivo é dar musculatura para que ela possa atuar, criando subsídios para mapeamento das vocações; demandas regionais e de infraestrutura, que já vêm sendo desenvolvidas, e análise do que já há disponível para saber como atuar.

Eliane Parreira explicou que o objetivo do Governo de Minas é valorizar a heterogeneidade de infraestrutura e manifestação cultural no interior, mantendo sua diversidade. Para isso, haverá estímulo aos festivais, como os de música, cinema, artes, etc.

Novas oficinas

Ao todo, cinco municípios receberão as Oficinas de Elaboração, Gestão e Captação de Projetos Culturais. São eles Curvelo, Machado, Santa Bárbara, Ponte Nova e Timóteo. Cada turma terá entre 30 e 40 pessoas e as aulas serão ministradas às sextas-feiras e aos sábados, com carga horária de 32 horas/aula.

O Programa de Formação de Gestores da Área Cultural foi criado a partir do mapeamento de demandas dirigidas à Secretaria de Estado de Cultura, vindas das várias regiões do Estado. Norteado por diretrizes mais amplas como a interiorização, a promoção do acesso aos bens culturais e à capacitação de gestores culturais, o programa tem como objetivo o fortalecimento da atuação dos agentes e gestores locais no incremento de suas atividades, capacitando-os para elaborar, planejar, gerir e captar recursos para viabilizar projetos e programas em nível local ou regional, esta última por meio de ações consorciadas.

As Oficinas de Elaboração, Gestão e Captação de Projetos Culturais acontecerão nos seguintes municípios e dias: Curvelo - 11, 12, 18 e 19 de fevereiro; Machado - 18, 19, 25 e 26 de fevereiro; Santa Bárbara - 11, 12, 18 e 19 de fevereiro; Ponte Nova - 4, 5, 11 e 12 de fevereiro; Timóteo - 11, 12, 18 e 19 de março.

Em 2009, o programa atendeu 232 pessoas, em 43 municípios. Em 2010, não foi possível realizar a ação em decorrência da legislação eleitoral. Para 2011, a Secretaria de Estado de Cultura disponibilizou o formulário de inscrição para os municípios-polo, ficando cada um responsável pela articulação entre as cidades vizinhas.

Pontos de Cultura

Os responsáveis pelos Pontos de Cultura que optaram por assinar convênio com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, a partir de janeiro de 2011, já estão sendo chamados a dar início ao processo de conveniamento. A Superintendência de Interiorização encaminhou ofício aos interessados, repassando as instruções.

Inicialmente, os responsáveis pelos Pontos devem procurar o setor de convênios da Secretaria, por meio do telefone (31) 3915-2669 para atualização de suas planilhas financeiras em razão do tempo decorrido entre o período de aprovação do projeto e a assinatura do convênio. Também devem ficar atentos à atualização da documentação da entidade no Cadastro Geral de Convenentes (Cagec). Mais informações podem ser obtidas no site www.convenentes.mg.gov.br.

Além disso, exige-se apresentação de procuração pública registrada em cartório pelo substituto, caso haja impossibilidade da presença do presidente da instituição no ato da assinatura.

Fonte: www.agenciaminas.mg.gov.br

sábado, 22 de janeiro de 2011

Sede de sede


Surgiu a chance do QG deixar de ser um quarto e virar um galpão ou uma estufa ou chocadeira de ideias...
Encontramos com Cemario e Prefeito ontem e noticia boa parece que chega na seguda.
Essa semana no Sucata ouvi mais uma vez alguem comentar como conseguimos levar mulher bonita em evento... não sei tambem gente mas parece que como diz o Gangrena Gasosa ta na hora de ter mais cérebro que cabelo, a hora chego e ta rolando.

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Feliz estamos


Grito Rock repercutindo de uma maneira sem base... hoje saiu em dois jornais (http://www.diariopopularmg.com.br/mat_vis.aspx?cd=14109 e http://www.jvaonline.com.br/novo_site/ler_noticia.php?id=88776). Mas ontem quando chegamos no Sucata Bar para realizar a “Noite do Vinil” encontramos com o Lucas (LSD) e o Hal (Zambo Head) comentando sobre a vontade de tocar no Grito Rock. Fora a Jaqueline que esteve lá, compro cd e ta adorando a idéia do coletivo.
Por incrível que pareça já temos praticamente 10 bandas locais inscritas...

Agora falando sobre ontem.
Não tem foto pois a Ráysa fez o favor e de esquecer a câmera, alias a bateria da câmera, :(.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A mágica eterna do vinil !


Hoje temos mais uma dose de Noite do Vinil no Sucata. Se depende de nos volta a ser semanal em 2011.

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vendendo peixes


1 - Amanha quinta-feira dia 20/01/2011 vai rolar “Noite do Vinil”. Precisa explicar?!
2 – Para bandas e outros afins. O Kelson ta fazendo camisas para banda, contato 031 88896221; e o Breno ta fazendo trampo de designer entre no site www.brenomoreira.profissional.ws em contato no 86323236.

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Já começou ecoar o Grito 2011


Eu, Francisco Petrônio Aruajo Costa, sujeito do vulgo Xyku Petrônio FiOt sempre sai falando que nunca superaríamos o Grito Rock 2010, mas se prepare. Ano passado o grande trunfo foi fazer o evento em 32 dias com uma divulgação sinistra.
Agora este ano estamos todos sentindo o mesmo do ano passado, não sei se é pelo motivo da equipe (Ráysa e Guilherme) estarem na produção de seu primeiro Grito Rock, estamos sentindo tudo novo e se surpreendendo com tudo, ate eu estou me surpreendendo de mais. Em 2010 não sabíamos muito bem usar as ferramentas do circuito FDE e hoje já sabemos como lhe dar melhor com elas e estamos maravilhados em como isso possibilita grandes feitos a um evento.
Outro medo era de não conseguirmos bandas do mesmo nível das do ano passado –falo das de fora, as daqui já já falo delas- mas ai é que eu enganei chego inscrição de bandas de todo país do Rio Grande do Sul a Amazônia, passando por Recife e Maranhão.
Falando das bandas locais, já é motivamente ter cinco inscrições enquanto no ano passado apenas uma (Eternal Hope), o resto tivemos que fazer pra todo mundo.

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ajude ajudar


Nossa amiga Juliana Furtado vai começar uma campanha para ajudar as vitimas desse 2012 que veio em 2011 em parceria com coletivo.
“O Coletivo Pé-de-Cabra lança uma campanha de ajuda aos desabrigados em São Paulo e no Rio de Janeiro devido às fortes chuvaas. Você pode ajudar contribuindo com alimentos não perecíveis, roupas, sapatos, colchonetes, cobertores, produtos de limpeza e de higiene pessoal às doações podem ser realizadas no QG do Coletivo: Rua Afonso Guimarães, n° 186 no Bairro Cidade Nobre.
Exercite sua solidariedade e cidadania, contamos com você!”


Xyku

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sábado, 15 de janeiro de 2011

O preço da égua é cento e vinte


Nossa amiga Juliana Furtado vai começar uma campanha para ajudar as vitimas desse 2012 que veio em 2011 em parceria com coletivo.
“O Coletivo Pé-de-Cabra lança uma campanha de ajuda aos desabrigados em São Paulo e no Rio de Janeiro devido às fortes chuvaas. Você pode ajudar contribuindo com alimentos não perecíveis, roupas, sapatos, colchonetes, cobertores, produtos de limpeza e de higiene pessoal às doações podem ser realizadas no QG do Coletivo: Rua Afonso Guimarães, n° 186 no Bairro Cidade Nobre.
Exercite sua solidariedade e cidadania, contamos com você!”

O Gustão fez nossa arte para o Grito Rock 2011.
E se você acha que pode ajudar a decorar o palco este ano mande sugestão ou doe algo para decorarmos, ok my gay?
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Semana das boas noticias


Liga-se na foto da Coluna Fora-do-eixo que rolo na segunda feira, onde estavam alguns coletivos do estado, produtores e artistas. Quarta rolo uma reunião rápida nossa onde reforçamos a ideia do dialogo direto com publico e artistas. Assim todos trabalharemos em conjunto.
Ontem tivemos uma reunião na prefeitura (detalhes no próximo paragrafo, rs) e a noite no Sucata começamos um dialogo sobre uma futura parceria com o Garajão...
Sobre a reunião na prefeitura estava presente o Prefeito Robson, o chefe de gabinete de cultura Cemario e os membros do coletivo (Xyku, Ráysa e Guilherme). Estivemos lá para conversa sobre o Grito Rock e uma parceria que não se limita a um ou dois eventos e o melhor que nos ouviram com muito respeito, reconheceram nosso trabalho e parece que vão entra com nos. Tanto que o Grito Rock esta confirmado para 26 e 27 de março no Teatro de Arena no (Parque Ipanema) de novo. Esperamos por mais noticias boas e se você também espera continue lendo este blog ;).
Mas voltando ao Grito Rock... para fazer inscrição para tocar aqui e em amis de cem cidades basta acessat http://toquenobrasil.com.br.

Xyku

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Compacto.Rec lança a banda baiana OS BARCOS


O primeiro lançamento do Compacto.Rec em 2011 é a banda Os Barcos, de Vitória da Conquista - Bahia. Eles vêm embalados pela Tour Fora do Eixo intitulada “Novíssimos baianos”, a qual realizaram em dezembro de 2010, passando por importantes cidades de cinco estados do nordeste brasileiro no lançamento de seu primeiro álbum. O disco sai agora em versão virtual com músicas, letras, release, fotos, vídeo e banners, através do Compacto.Rec, trazendo o que a Bahia tem de melhor e mais promissor.

O Compacto.Rec

O Compacto.Rec é um projeto de lançamento de compactos virtuais com o objetivo de estimular a difusão e distribuição de artistas e grupos atuantes na música independente no Brasil e América Latina.

O projeto é uma realização do Circuito Fora do Eixo, uma rede de trabalhos colaborativos concebida por produtores culturais das regiões centro-oeste, norte e sul no final de 2005. A rede se expandiu e conecta hoje mais de 65 coletivos em 26 estados do Brasil, tendo como principal característica a democratização da tecnologia desenvolvida, pautando suas ações por princípios de economia solidária.

O Compacto teve início em 2007, lançando bandas como Filomedusa e Bang Bang Babies e disponibilizando outros 5 discos na rede. Em 2009, passou a lançar também álbuns completos, gerando um total de mais de vinte mil downloads no ano. Bandas nacionalmente renomadas como a Porcas Borboletas (MG) e o rapper Linha Dura (MT) foram destaques nesse ano. Já em 2010 o projeto deu abertura para bandas novas, porém que apresentavam grande potencial de circulação, como a goiana Johnny Suxxx And the Fucking Boys, a paranaense Nevilton e a Coletânea Grito Rock 2010, que compilou gravações ao vivo (bootlegs) de artistas que circularam durante o festival. Ainda em 2010 o Compacto.Rec fez seu primeiro lançamento internacional, com o álbum “YYY” da banda argentina Falsos Conejos.

A Banda

O nome Os Barcos vem de uma alusão a um escrito de Fernando Pessoa a partir de uma antiga frase dos navegantes: "Navegar é Preciso; Viver não é preciso", na qual Pessoa escreve que "Viver não é necessário; o que é necessário é criar". Sendo assim, cada componente da banda é entendido como um barco em meio ao caos navegando em busca de um anti-adoecimento, uma espécie de movimento poético de linhas de fuga.

A banda vem atravessando seu melhor momento até então, realizando apresentações importantes pelo nordeste, participando de coletâneas musicais de alcance nacional e festivais. Em 2010, foi selecionada no edital da Conexão Vivo para se apresentar no Teatro Castro Alves (Sala do Coro) em Salvador, originando o primeiro material áudio-visual.

O Disco

Os Barcos lançam o seu primeiro CD com 12 canções autorais. As letras das músicas trazem conteúdos ora poéticos, ora existenciais, bem como encontros e relações do cotidiano que permitem de maneira simples e direta a expressão dos sentimentos. Trechos como “Homem feito de firmeza e mulher”, “Descartar as previsões, sincronizar dois corações”, “Dissolvendo a tristeza e de amor se torna mulher”, “Pra que esperar alguém que lhe convém?” dão um idéia de como são trabalhadas as letras nesse primeiro CD. As melodias e harmonias buscam compor uma sonoridade que transita pelas produções musicais dos anos 60 e se misturam com a musicalidade atual, buscando dessa maneira, formar um som característico da banda. As músicas sofrem direta e indiretamente influências dos Beatles, The Doors e Los Hermanos, além do Jazz/Rock.



Baixe o disco: www.compactorec.foradoeixo.org.br / http://www.mediafire.com/?bbi3shy6ndyu79b

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ate março teremos um marco?!


1 - Segunda e terça estivemos em BH conversando com os integrantes de frente do Fora-do-eixo e o presidente da ABRAFIN, foi muito produtivo.
2 – Ontem foi aniversario do Guilherme.
3 – Definir se rola o show do merda.
4 – Reunião com o prefeito amanha.
5 – Já estamos recebendo material para o Grito Rock.
6 - Protesto de domingo.
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1 A viagem a BH foi muito boa, pois além de ir um membro do coletivo ainda para nos representar foi uma pessoa do publico (Patrick) e um artista que nos apoia Cabelo. Assim a informação circulou entre três camadas: produção, artista e publico.
Gostaríamos de agradecer a hospedagem na casa do Lucas Mortimer (Pegada).
2 Parabens para ele atrasado.
3 Precisamos definir isso logo, assim como nosso plano de mídia para 2011.
4 Torçam por nos.
5 Cadastrem no TNB ou mande material para gente.
6 A gente apenas recebeu o e-mail solicitando apoio e fizemos, mas as próprias pessoas que pediram ajuda não foram e não sabemos os motivos... Desculpa ai galera.

Xyku
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sábado, 8 de janeiro de 2011

Depois da voltemos a protestar


A Associação de Pais da Escola de Música Tenente Oswaldo ASPEM-TOM, juntamente com os alunos da Escola de Música, com integrantes de Grupos Culturais, Entidades Culturais e com artistas independente fazem uma manifestação às 16h, no Parque Ipanema, neste domingo, dia 09 de Janeiro. Na ocasião, serão recolhidas assinaturas para um abaixo-assinado. O objetivo é sensibilizar a Administração Municipal para reabertura da Escola Municipal de Canto e Música Tenente Oswaldo e da Escola de Artes cênicas Antônio Roberto Guarnieri. O documento será entregue ao prefeito Robson Gomes no dia 26 de janeiro de 2011. Até lá, mobilizações serão realizadas todas as quartas-feiras.

Segundo a associação, as escolas estavam fechadas desde 2006, reabriram de outubro a dezembro 2009 e permaneceram fechadas no ano de 2010 inteiro.

Confira o calendário das manifestações:

09/01 Parque Ipanema (Centro) - 16h

12/01 Praça Três Poderes (Centro) - dia inteiro

19/01 Praça da Bíblia (Centro) - 16h

26/01 Passeata na Avenida 28 de Abril e entrega do abaixo-assinado às 14h.

Caros Colegas,
por favor, participem, incentivem, contribuem, assinem, manifestem. Pois, estamos falando não apenas de duas escola que estão fechadas. Mas sim, de mais de mil pessoas que estão deixando de ter acesso a cultura, estamos solicitando que os impostos que são pagos por cada um cidadão seja empregado de maneira correta e não sejam desviado para outro tipo de coisa que não seja aquilo que esta dentro da rubrica orçamentaria.
Sabendo que posso contar com o apoio de cada um.

Desde já,
Muito Obrigado.


Ass: Elias Ferreira
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Casa super lotada, gente bonita e bolo surpresa


Que noite de aniversario foi aquela?
Geralmente vejo a Noite do Vinil como um evento “paia” pois as pessoas vão mais porque enche e não pela musica, mas ontem para minha felicidade foi diferente. Não sei se era por causa do aniversario do coletivo, mais a galera pediu musica do inicio ao fim e nada de clichês, tanto que rolou samba, sambarock, funk 70, funck carioca, hard core, manguebit, pop ou seja tudo.
Minha mãe que colabora muito com o coletivo levo um bolo surpresa que tão sem saber como íamos cantar parabéns fico meio estranho, e eu quase chorando...
Outro lance foda foi saber que a Globo (regional) nos engoliu ou foi mais uma a apoiar, pois dizem (muitos disseram) que passo no antigo MG TV (tem outro nome agora). Além de sair em todos jornais impressos e virtuais da região.
Distribuímos 150 cartilhas coletivo e falto muita, poucas foram ignoradas e jodas fora. Isso é bom ou ruim? Pra nois bão!
Tentamos bater uma foto com as pessoas que estavam lá e nos ajudaram em 2010 e esperamos nos apoiar em 2011, a foto ta ai (começando de trás): Guilherme, Breck , Ráysa, Chico, Edlayne, Rita, Isadora (Zcomunicações), Taroba, Kelson e Xyku.

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Festejando pelo direito de lutar / Lutando pelo direito de festejar


Caralho! Um ano de coletivo...
Lembro de quando comecei com essa idéia quantos não ouvi e a mais ou menos um ano e dois/três meses N-A-O-~ mais ainda. Mas no dia trinta e um de dezembro de dois mil e dez fizemos a coisa começar -Xyku, Weldim, Taroba e depois Kivia e Baeh- no dia seis de janeiro começamos oficialmente o coletivo e agora estamos ai sendo referencia. Hoje somos apenas eu, Ráysa e Guilherme, mas com uma cabeça e bagagem muito foda herdada pela passagem de outras pessoas pelo coletivo e por experiência pessoais.
Alem da porrada de eventos que fizemos, das dezenas de matérias de jornal que saímos tenho maior orgulho de sair na rua e vê gente que nunca se interessou pela coisa (arte) ou que pelo menos eu não imagina que gostava, dialogando sobre e/ou buscando informação sobre o coletivo (querendo saber que que é isso).
Como disse no começo do texto que tivemos dificuldade para a montagem do coletivo por ninguém apoiar, hoje a realidade é outra, alem das pessoas que nos apóiam existem empresas (na cartilha que vamos distribuir hoje esqueci o nome da Keila de Sá, Autotrans e Thiago Jim). Fora que muita gente já procurou querendo ajudar ou fazer parte do coletivo e no primeiro ano não tivemos como dar muito suporte a essa galera, mas já ajudamos alguns e em dois mil e onze vamos botar fermento nessa coisa.
(To mais perdido que o normal para escrever esse texto)
Somos a oposição da arte em nossa região, tiramos a arte do grande centro e levamos a lugares “novos” sem perde publico e sem nos perder, alem de ser referencia para a nova geração, da qual fazemos parte. Falo de nova geração e isso não é só de idade e sim de idéia. Ontem no centro um cara mais velho me procuro querendo ajudar, assim como muleques de quinze anos já ajudaram, e tem gente ai de 10 anos que vai fazer parte dessa geração mais do mesmo ou da nossa. Um viva ao cabo de força e as diferenças, Viva!
Pra finalizar queria deixar uma fala da Rita Lee que li numa coletânea de revistas que saiu para comemorar os cinqüenta anos do rock no Brasil: “Não sabíamos contra o que, mas éramos contra” (sobre o Mutantes). É tipo a gente somos contra tudo que não é a favor.

Vamos agradecer aos nossos parceiros
Comerciais: Sucata Bar, Estrela da Borracha, Jamaica Tattoo, Galpão Arquitetura, ZComunicações, Autotrans e Solprint.
Artistas: Candeeiro Encantado, Gustão & Os BreckandDeckers, O Clube dos Canalhas, Fall’n Grace, Dj Baeh, Scion of Hybrids e Cia Flux de Dança.
Pessoas físicas: Iuri Cupertino, Deivid Julio, Kelson Bueno, Edlayne de Paula, Roberto Solha, Fabrico de Sá, Filipe Ribeiro (Breck), Murilo, Luiz, Cabelo, Pitoko, Thiago Jim, Keila de Sá e Gustão.

Xyku

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contatopedecabra@gmail.com
(31) 88094211

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Protesto hoje, amanha nossa festa


A Associação de Pais da Escola de Música Tenente Oswaldo ASPEM-TOM, juntamente com os alunos da Escola de Música, com integrantes de Grupos Culturais, Entidades Culturais e com artistas independente fazem uma manifestação às 16h, no 4° andar da Prefeitura Municipal de Ipatinga, nesta quarta-feira, dia 05 de Janeiro. Na ocasião, serão recolhidas assinaturas para um abaixo-assinado. O objetivo é sensibilizar a Administração Municipal para reabertura da Escola Municipal de Canto e Música Tenente Oswaldo e da Escola de Artes cênicas Antônio Roberto Guarnieri. O documento será entregue ao prefeito Robson Gomes no dia 26 de janeiro de 2011. Até lá, mobilizações serão realizadas todas as quartas-feiras.

Segundo a associação, as escolas estavam fechadas desde 2006, reabriram de outubro a dezembro 2009 e permaneceram fechadas no ano de 2010 inteiro.

Confira o calendário das manifestações:

05/01 4° andar da PMI (Centro) - 16h

09/01 Parque Ipanema (Centro) - 16h

12/01 Praça Três Poderes (Centro) - dia inteiro

19/01 Praça da Bíblia (Centro) - 16h

26/01 Passeata na Avenida 28 de Abril e entrega do abaixo-assinado às 14h.

Caros Colegas,
por favor, participem, incentivem, contribuem, assinem, manifestem. Pois, estamos falando não apenas de duas escola que estão fechadas. Mas sim, de mais de mil pessoas que estão deixando de ter acesso a cultura, estamos solicitando que os impostos que são pagos por cada um cidadão seja empregado de maneira correta e não sejam desviado para outro tipo de coisa que não seja aquilo que esta dentro da rubrica orçamentaria.
Sabendo que posso contar com o apoio de cada um.

Desde já,
Muito Obrigado.


Ass: Elias Ferreira

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Contra ocê / Contra ovê: Entrevista – Talles Lopes


A Associação Brasileira dos Festivais Independentes (Abrafin) tem uma nova gestão, pela primeira vez, desde a fundação da entidade. Fabrício Nobre, que teve a responsabilidade de legitimar e dar respaldo ao movimento dos festivais agora sai de cena e dá espaço para Talles Lopes. Fundador do festival Jambolada, que acontece em Uberlandia-MG, Talles também foi durante muito tempo produtor da banda Porcas Borboletas. Oficialmente, a presidência a associação passa a ser também de um membro de gestão dos coletivos Fora do Eixo.

Na entrevista exclusiva a seguir, Talles fala em primeira mão sobre essa nova fase da Abrafin:

:: Tem uma coisa que não me sai da cabeça. Fabrício Nobre, o presidente anterior, era um cara que você bate o olho e já sabe que tipo de música ele gosta. Esta sempre falando de bandas que achou boas e ruins, sempre fala mais de música que de política. E isso é algo que eu sempre acho difícil de ver na turma Fora do Eixo. Que tipo de música você curte ouvir?

Para responder isso, acredito que devo partir do festival que realizo, que é o Jambolada, e é onde minha personalidade está evidenciada publicamente. Se você acompanhar as ultimas 4 programações do Jambolada, vai notar um apreço pela diversidade e uma forte ligação com música brasileira. Acredito que o trabalho do Porcas Borboletas, banda que trabalhei durante 8 anos, também possa ser uma bom norte para buscar estas minhas referencias. Tenho um forte apreço pelos movimentos e nomes mais transgressores da música brasileira, como Itamar Assumpção e Jards Macalé, e fico emociado com o lirismo e lindas melodias do Clube da Esquina, sem deixar de ter já ter pirado muito com todo o rock produzido no Brasil. Nos últimos anos, por conta de todo este trabalho que estamos desenvolvendo ligado a nova música brasileira, passei a ouvir e assistir o que está sendo feito agora, sem muito preconceito ou segregação. No final das contas, temos música boa e música ruim, os gostos são diversificados, e eu acredito que neste momento eu devo me preocupar em melhorar as condições pra que toda a música boa do Brasil tenha melhores palcos e mais festivais pra se apresentarem, ao invés de tentar aplicar a minha personalidade musical neste processo.

:: Qual é a pauta principal de sua gestão na Abrafin?

Talles: Cara, acredito que a pauta principal seja assumir definitivamente o desafio de ser uma entidade de classe, assumindo prioritariamente sua vocação inicial que é a defesa dos interesses dos festivais independentes construindo plataformas pra sua sustentabilidade e desenvolvimento. Durante esta primeira fase, a Abrafin foi o grande celeiro pra disseminação da pauta associativa na música brasileira, sendo incubadora para o nascimento de outras entidades e movimentos como o Fora do Eixo e as Casas Associadas, e neste sentido, pela sua importância politica e grande expertise acumulado na cadeia produtiva da musica por parte de seus filiados, a entidade teve que ser uma grande interlocutora para diversos temas, além de ter um papel fundamental na criação de um campo de mobilização de todos os elos desta cadeia, através da criação da Rede Musica Brasil. Com a RMB consolidada e com a consolidação da perspectiva associativa,temos hj um terreno fertil para q nesta proxima gestão possamos retomar esta vocação inicial, e termos um foco ainda mais claro no processo de qualificação de nossos festivais, dentro de uma plataforma q vamos lançar chamada QUALY.

:: E como vai funcionar esse Qualy?

A idéia é que possamos ter um processo mais intenso de acompanhamento de cada um dos festivais, desde a elaboração dos projetos, passando pelas questões de estrutura técnica (palco, som e luz), até os serviços de atendimento e logistica e as transmissões ao vivo destes festivais, num atendimento personalizado. Para isso, o primeiro passo foi montar uma equipe forte para dar este acompanhamento e a transferência do escritorio da entidade para São Paulo, para facilitar este processo. Sabemos que o primeiro momento seria um momento de grande crescimento da entidade e disseminação da plataforma, e que agora o grande desafio é qualificar ainda mais estes festivais. Mesmo neste primeiro momento já percebemos uma grande qualificação, com melhorias substancias na qualidade das estruturas, e agora precisamos ter uma avaliação mais criteriosa e detalhista, ao mesmo tempo que podemos aproveitar toda o expertise acumulado q entidade possui.

Exemplo: neste final de ano a discussão sobre as rádios virou pauta novamente, depois de uma entrevista que o Lobão deu para a rádio Transamérica. Já estamos discutindo com a Arpub (Associação nacional de Rádios Públicas) uma parceria para a transmissão dos festivais da entidade, com a possibilidade de fazermos transmissão via satelite.

Assim, ao mesmo tempo q podemos fazer o festival chegar a vários locais do Brasil, qualificamos este serviço de transmissão com toda a tecnologia que a Arpub pode oferecer, tanto em equipamento quanto em material humano. Esta é uma das coisas que podem ser feitas e já estão sendo trabalhadas.

Da mesma forma que teremos equipes de suporte para elaboração de projetos e atendimento e logistica, e vamos criar programas de negociação coletivas de serviços e fornecedores, tudo construido a partir desta referencia de qualificação dos serviços e criação de contrapartidas diretas para cada um dos associados.

:: Então podemos dizer que a associação, de certo modo, está se configurando de uma maneira que os mais velhos e experientes ajudam os mais novos a subir. Compartilhando tecnologia, know-how, etc…

Na verdade o que estou dizendo é que a entidade vai se dedicar ainda mais a sua vocação, que é a defesa do aprimoramento desta plataforma. A troca de tecnologia e know how sempre foi um ponto forte de aglutinação da Abrafin, e por isso temos exemplos muito claros hoje de festivais novos, mas que já tem uma produção de excelencia. O que vamos fazer é buscar sistematizar isso de forma mais clara através de um processo de gestão voltado pra isso, ao invés de acontecer de forma espontânea. É claro que contar com a experiência dos festivais mais velhos é fundamental, e a entidade na verdade cresceu sobre este alicerce, com os festivais mais velhos ajudando muito os festivais mais novos. Todo o processo de desenvolvimento do próprio Jambolada se deu sobre este prisma, e acredito que isso vai continuar acontecendo. O que queremos fazer agora é transformar isso num grande programa, inclusive ampliando estas trocas com festivais que não são filiados, mas que tb podem contribuir com isso.

O SWU, o Rock in Rio, o Planeta Terra, o Conexão Vivo são festivais que tem uma grande tecnologia de produção, e que mesmo não estando no nosso espectro de filiação, podem ser interlocutores interessantes, assim como o festival de Parintins, o Festival de Jazz de Ouro Preto e o Festival de Garanhuns.

:: Agora, oficialmente, a presidência da Abrafin é de um membro também do Fora do Eixo. Você acha que existe diferença hoje entre o que é Abrafin e o que é Fora do Eixo?

Sem dúvida nenhuma. A Abrafin, como coloquei no inicio é uma entidade de classe, que tem uma vocação clara, a defesa dos festivais independentes. Já o Fora do Eixo é um movimento bem mais amplo, que não atua exclusivamente na música, e que hoje é reconhecido muito mais como criador de tecnologias sociais e modelos de gestão.

Os dois processos, Abrafin e Fora do Eixo, tiveram um desenvolvimento histórico em paralelo, mas uma genese bem parecida. Quando criamos o FDE era justamente por ter claro que a Abrafin tinha um foco claro e era preciso criar outros campos de mobilização.

O Fora do Eixo hoje está espalhado por todo o Brasil servindo como movimento de base que novos produtores e artistas possam se qualificar e acredito que cada vez mais teremos exemplos de militantes do Fora do Eixo ocupando outros espaços, como foi o caso do Daniel Zen no Acre, que é um dos fundadores também do movimento e que durante 4 anos dirigiu a Fundação Estadual de Cultura no Acre, e nem por isso questionaram se existia diferença entre a Fundação Elias Mansour e o FDE. Não podemos esquecer também que dentro da Abrafin temos produtores que militam em outras entidades também, como a Arpub, a Abeart, a ABMI e a CUFA, e que inclusive fazem parte da nova diretoria, como é o caso do Ricardo Rodrigues, do Festival Contato que milita na Arpub e o Linha Dura que é militante da CUFA.

:: Mesmo com essa diferença tão distinta alguns artistas, principalmente os do “eixo sp” parecem se incomodar com essa relação entre Fora do Eixo e Abrafin. Porque você acha que isso acontece?

Na verdade, eu acredito que isso já diminuiu bastante, e que essa distorção aconteceu principalmente porque trata-se de um movimento muito recente onde não foi possível ainda se nivelar o entendimento sobre todas as informações. Muita gente também desconhece a existencia de uma Arpub, ABMI e da Rede Musica Brasil, e como as relações acontecem em cada um destes campos, e sabemos que um dos desafios desta nova gestão é estar acessível para que todos os artistas possam entender melhor o trabalho que estamos desenvolvendo. A mudança da sede e mudança minha pra São Paulo já vem neste sentido de ampliar o dialogo com estes artistas, e queremos também ouvir o Fórum Nacional dos Músicos, a Federação das Cooperativas e o CBAC, que é uma iniciativa nova de organização das bandas circulantes, capitaneada por Fabio Pedroza, baixista da banda Móveis Colonias de Acajú. Além disso, vamos realizar uma série de Observatórios Abrafin, com o intuito de ter um Programa de Ouvidoria e Debate da própria entidade.

Mesmo entendendo que isso já diminui bastante, sabemos da necessidade de seguir em busca deste nivelamento de informações e de dialogo constante com os artistas.

:: A política de dialogos parece interessante, mas está sempre volta para o associativismo. Essa ala “descontente” é formada quase que totalmente por vozes deslocadas, mas relevantes e influentes. Vocês pensam em alguma abordagem a esses artistas?

Eu acho que a principal fonte que podemos ter dialogo com os artistas está neste processo de qualificação da nossa plataforma de festivais, enfocando pontos importantes para estas vozes dissonantes, como a melhoria das condições técnicas e a remuneração qualificada e justa. Sabemos que o principal anseio do artista numa relação com a entidade está ligado a possibilidade de tocar, e tocar em boas condições, e acredito que esta politica de qualificação vai de encontro a isso: criar condições para que os bons trabalhos musicais circulem pelo país e se apropriem tb desta plataforma q está sendo constuida.

:: E que experiências do Fora do Eixo você pensa em trazer para a Abrafin?

Acredito que são muitas as experiências positivas que podemos tirar do fora do eixo. A primeira delas está ligada a própria construção da equipe de trabalho e criação de uma dinâmica de acompanhamento online qualificada de cada um dos festivais filiados. O dinamismo conseguido pelo Fora do Eixo para conectar e gerenciar ações em rede num país continental é algo muito interessante e com certeza vai ser utilizado. Um outro ponto importante a ser aprofundado na Abrafin, e que o Fora do Eixo desenvolve é uma sistematização e organização regional das suas atividades, e vamos trabalhar fortemente para que isso aconteça também dentro da Abrafin. As ferramentas de transparências desenvolvidas pelo Fora do Eixo, inicialmente com o desenvolvimento dos tec’s e agora com seu Diario Oficial, também é uma ótima referência pra que possamos ter um processo de comunicação com a sociedade e prestação de contas da entidade mais eficiente. Para finalizar, acredito que o principal legado do Fora do Eixo passa pela capacidade de potencializar e sistematizar ações colaborativas, buscando campos de convergência entre os envolvidos, e esse será um dos pilares desta nova gestão da entidade.

:: E o Ministério da Cultura? O que você achou de Ana de Hollanda como ministra?

Bem, em relação ao Ministério da Cultura eu acredito que os últimos 8 anos foram fundamentais para que passassemos a ter realmente na esfera federal um campo de dialogo e construção de políticas públicas para a cultura. Este contexto fomentado pelo Minc ajudou bastante no processo de organização do setor cultural brasileira, seja através da disseminação de pontos de cultura, realização de conferencias, criação de câmaras setorias e articulação do setor em iniciativas como a Rede Musica Brasil. Neste sentido, acredito que boa parte do movimento cultural organizado torcia para que pudessemos ter uma continuidade deste trabalho que foi construído, e infelizmente o nome da Ana Hollanda ainda é uma incognita em relação a isso. Conheço pouco do trabalho dela, mas confio bastante tanto na força e capacidade que estes movimentos organizados hoje tem de dialogar e propor políticas públicas coerentes com as novas realidades do mercado, quanto no discernimento de quem está assumindo este processo a partir de agora para que não possamos ter um retrocesso.

:: Você vem de um estado que tem um dos melhores cases da relação entre setor privado e patrocínio de cultura. E por um tempo, no começo, o setor privado foi um foco da Abrafin que parece ter se perdido. Se perdeu? Vocês tem alguma agenda relacionada a empresas privadas?

Bem, eu acredito que para entendermos este processo precisamos avaliar o que foram estes primeiros 4 anos de entidade. A entidade nasce pautada muito forte pelos necessidades que os festivais tinham de resolver a questão da sua sustentabilidade, e talvez pela forte relação que os festivais e seus produtores tem com o mercado da musica, a busca do patrocinio privado era o norte mais claro. A vivência nos dois primeiros anos de entidade mostrou que era necessário construir alicerces politicos fortes também, para qualificar este patrocinio privado e neste sentido foi necessário fazer uma escolha estratégica, e a escolha foi pelo foco na construção de uma campo de diálogo politico mais forte, e fortalecimento da organização do setor musical brasileiro, para que não ficassemos a mercê exclusivamente dos critérios mercadologicos de patrocinio, que muitas vezes são instáveis. Não podemos esquecer que mesmo com estas escolhas, o dialogo com os programas privados continuou existindo, plataformas como o Conexão Vivo que não apoiavam festivais passaram a operar, e o próprio edital da Petrobras ganhou fôlego. Agora, o grande desafio, no meu ponto de vista é conseguirmos equilibrar estes dois momentos, dando sequência a construção dos alicerces políticos, mas apostando fortemente na retomada deste dialogo com a iniciativa privada, não apenas na busca de programas de patrocinio, mas também na busca de negociação coletiva de produtos e serviços que todos os festivais utilizam, como, por exemplo, as passagens aéreas.

:: Do que você sente falta no que é produzido hoje na música brasileira?

Cara, acredito que hoje vivemos um periodo maior de abundância, que não necessariamente gera qualidade, mas diminui as ausências e carências. Não sou um crítico de arte para propor tratados estéticos aqui, e acredito que a principal diferença do que estamos fazendo é criar plataformas e possibilidade para que as formas de manifestação artistica, sejam elas quais forem, possam se comunicar. Se formos olhar para o que é produzido massivamente sinto muita falta de conteúdo. Durante muito tempo reclamei da ausências de boas letras, que ficassem a altura da qualidade musical do arranjos, mas até neste ponto, acredito que nesta última década esta carência foi muito bem suprida. Como eu disse, num país como o Brasil, com todas as mudanças que ocorreram no mundo da música fica difícil sentir falta de alguma coisa. Talvez o que falte seja eu viajar mais e pesquisar mais, porque sem dúvida tem muita coisa boa sendo feita.

:: De volta aos festivais. Você falou muito em qualificação. O que você sente falta nos festivais que são produzidos no Brasil hoje?

Bem, se avaliarmos de forma relativa acredito que já avançamos muito perto de 5 anos atrás, mas sem dúvida ainda precisamos avançar muito. Talvez a principal carência hoje esteja ligada a instabilidade dos financiamentos sendo impossível trabalhar com planejamentos q extrapolem um ano. Esta instabilidade acaba gerando uma série de problemas que poderiam ser solucionados se tivessemos uma melhor condição de planejamento e negociação. Isso só vai ser solucionado com o desenvolvimento de programas públicos e privados mais consistentes, e por isso a necessidade de termos um equilibrio nesta atuação com o poder público e a iniciativa privada, sabendo inclusive trabalhar a criação de um mercado próprio, impulsionado pela formação de público e qualificação de nossos produtos, que possam nos garantir cada vez mais autonomia.

http://www.popup.mus.br/2011/01/03/entrevista-talles-lopes/

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Vamos confirmar ainda sobre o aniversario do coletivo
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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A face de 2011


Em 2011 devemos manter essa face, com mais gente no apoio.
Devido nosso aniversario ser muito no inicio do ano, o numero de eventos que trabalhamos e assuntos internos fico meio difícil de fazer uma festa digna de aniversario.
Estávamos ate programando uma festa de aniversario aqui no QG, mas os vizinhos vieram conversar sobre coisas que rolaram no ultimo evento aqui então vamos deixar da um tempo e fazer algo bem feito (provavelmente o show do Merda).
Mas vamos tentar fazer algo um dia desses ai sem banda, talvez um voz, violão e instrumentos percussivos ou uma Noite do Vinil aqui no QG.
Vamos estudar e voltemos aqui.
Feliz 2011 para todos e todas.
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QUINTA TEM NOITE DO VINIL NO SUCATA

Xyku